Não há negócio mais sujo do que o negócio da Banca.
Não me refiro aos bancários que esses cumprem ordens e trabalham como desalmados. Antigamente os funcionários dos bancos eram vistos como pessoas de bem, cumpriam as ordens dos superiores mas esses não os obrigavam a vigarizar ninguém, tinham orgulho da sua honestidade e por isso mereciam o nosso respeito.
Hoje infelizmente quando falamos com algum funcionário dum banco temos que estar de pé atrás, com um "olho no burro e outro no cigano".
Não vou falar em nomes mas um dia disse á minha mulher para ir a um dos bancos com quem trabalhava na altura e fizesse um depósito a prazo de determinada importância, arquivei o depósito e passado um ano quando recebi o extrato tinha lá menos do que tinha depositado. Para além de não ter recebido juros nenhuns ainda estava com menos dinheiro. Mal pude passei por lá para saber o que se passava e fui informado que em vez de depósito a prazo eu tinha feito um investimento qualquer e que assim como podia ganhar, podia perder. Constatei então que fizeram uma operação completamente abusiva porque viram que a minha mulher não percebia patavina do assunto. Como eu, imagino a quantidade de trafulhices a que o Zé povinho menos atento sofre diariamente.
É por isso que digo que é o mais sujo de todos os negócios, ainda por cima, á custa de tanta vigarice o estado português que somos nós, já injetou 23,8 mil milhões de euros na banca desde 2007. Ainda só recuperou 5,4 mil milhões desse dinheiro e atenção que estes valores são de Maio de 2019.
Foi a CGD, o BES/Novo Banco, o BPN, o BANIF, o BPP, o BCP e o BPI. Mamões FDP, que têm desgraçado este país. Deviam estar todos presos mas como vivemos num "País da Tanga" e não temos governantes dignos desse nome, de tanga em tanga lá vamos cantando e rindo. Até quando?
Muito mais tinha para dizer mas fico-me por aqui.
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